No sábado passado foram entregues os diplomas aos sete alunos do curso de Mandarim de Lousada, que iniciaram a aprendizagem no ano letivo 2018/2019. Os jovens concluíram quatro anos de aulas, inseridas no Curso de Mandarim promovido pelo Município de Lousada. Neste ano letivo, ainda tiveram aulas de preparação para o exame de proficiência da língua chinesa, que se realizou no dia 19 de novembro.
Durante a amanhã, os alunos mais novos tiveram a oportunidade de participar em diversas atividades no âmbito de uma Sessão Cultural Chinesa, em que puderam experimentar atividades caraterísticas da cultura daquele país.
Esta ação contou com a presença da Dra. Zhang Yan, que é a Diretora Chinesa do Instituto Confúcio da Universidade do Minho, e a Prof. Emília Dias, Coordenadora do projeto Chinês nas Escolas do Instituto Confúcio, sendo também uma das docentes do Curso de Mandarim em Lousada. Assim, conjuntamente com o Vereador da Educação, Prof. António Augusto Silva, e com a Vereadora da Ação Social, Dra. Maria do Céu Rocha, efetuaram a entrega dos diplomas aos alunos.
O Instituto Confúcio da Universidade do Minho tem vindo a oferecer a possibilidade de realização dos Exames Oficiais de Nível de Língua Chinesa – HSK (Hànyŭ Shǔipíng Kǎoshì) e HSKK (Hànyŭ Shǔipíng Kŏuyŭ Kǎoshì), exames da língua chinesa para todos os que aprendem esta língua como língua estrangeira, com autoria e tutela do Governo Chinês, com critérios uniformizados para todo o mundo. Trata-se de um exame independente de qualquer prova académica de chinês, organizado oficialmente, com emissão de diplomas reconhecidos em qualquer parte do mundo.
Testemunhos
Inês Marques Pacheco, 14 anos, é uma das alunas que recebeu o diploma do Curso de Mandarim, a pós ter concluído o HSK 2/Nível 4. Atualmente está a frequentar HSK 3 e tudo começou porque, de acordo com a própria “a cultura chinesa sempre me despertou curiosidade e interesse. Por isso, quando surgiu a oportunidade pensei ser o momento exato para experimentar”.
Para a Inês Marques Pacheco esta é uma ferramenta que “pode ser muito útil, quer para viajar, quer para enriquecer o curriculum”.
Também os pais se mostram motivados com esta nova aprendizagem, referindo que “o estudo desta língua é uma porta aberta para o futuro e pode criar oportunidades únicas no mercado de trabalho. A China é uma potência mundial em termos económicos e quem estiver habilitado vai ter muitos desafios pela frente”.
Relativamente à formação que o Município promove da língua e cultura chinesa, os pais de Inês Marques Pacheco destacam que “é de realçar e louvar, pelo facto de estar atento a esta conjuntura, implementando e apoiando o projeto de estudo do Mandarim em Lousada”.
